A PÁSCOA COM O CORDEIRO OU COM O COELHO?
Esta semana cristãos do mundo inteiro celebram a Páscoa. Mas, que páscoa? A páscoa do Cordeiro ou “a páscoa do Coelho”? A páscoa do ovo de chocolate ou a verdadeira páscoa que nos livrou do “Egito”?
A Bíblia nos ensina de fato o que é a páscoa. A começar pelo significado etimológico, precisamos refletir sobre a importância de celebrarmos a Páscoa com o Cordeiro e não com o coelho. No livro de Êxodo, no capítulo 12:3,11-14 lemos: “Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.”
Então, entendamos, definitivamente o que é a Páscoa. O termo “Páscoa” vem do hebraico “Pessach”, que significa “passagem”, “passar sobre”, “passar por cima”. No grego Πάσχα. Aqui nos Estados Unidos, o termo é “Passover”, passar sobre, passar adiante. Foi exatamente isso que aconteceu quando o anjo vingador foi enviado ao Egito, por ordem do Deus de Israel, a fim de libertá-los da terra da escravidão. Ao vir o sangue do cordeiro aspergido nas ombreiras e vergas nas portas, das casas do povo de Israel, o anjo seguia adiante, de sorte que na terra de Gosém, onde estava o povo de Deus, nenhum primogênito morreu.
Esta solenidade foi ordenada por Deus aos hebreus, por volta do ano 1445 a.C., ao deixarem o Egito sob a liderança de Moisés, o Legislador de Israel, que fora criado nos paços de Faraó, como filho da filha de Faraó.
Como nosso objetivo não é nos determos nos meandros da questão, enfatizamos aqui a necessidade de todo autêntico filho de Deus entender a Obra do Calvário. Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós! Hoje cantamos: “livre estou, livre estou, pela graça de Jesus livre estou”, pois O aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas. De forma metafórica, seu sangue foi aspergido sobre nós, para que pudéssemos ser perdoados, purificados e justificados diante de Deus.
A “páscoa do coelho e do ovo de chocolate” é uma tradição pagã que não nos remete ao verdadeiro propósito de Deus para os Hebreus, e nem ao de Cristo, para todos os povos que nele creem como o Cordeiro Pascal.
Meus queridos, ao nos reunirmos na casa de Deus ou mesmo em nossas casas, que o façamos para celebrar a Páscoa com o Cordeiro e não com o coelho.
Eu comento, ou faço crítica: nunca vi um (ou pelo menos falar) que Coelho seja ovino!
ResponderExcluirE pelos conhecimentos que tenho da Bíblia, a Pascoa era carne de cordeiro com ervas amargosas e não com chocolates que é ate enjoativo de tão doce!